Hoje durante a manhã
enquanto o meu café
descontraidamente tomava,
surgiu repentinamente
na minha fértil mente
os nomes assim como
as suas magníficas histórias
desse realmente maravilhoso
trio de escritores russos
que, francamente até hoje
são vastamente
tanto lidos como também
naturalmente traduzidos, é claro.
Estou me referindo aos gigantes
Fódor Dostoiévski, Lev Tolstói,
e o Alexandre Pushkin,
que, quando adolescente li,
quando ainda morava em Recife,
na década de setenta e, portanto
ainda durante a ditadura militar,
livros emprestados por um colega
do mesmo colégio onde estudávamos
emprestados do seu pai
que, realmente nunca conheci,
colega que logo depois
tornou-se num grande amigo
mas, que anos depois soube
ter morrido durante um assalto.
Confesso que ao ler esses livros
passei a entender bem mais claro
o valor que o socialismo
tanto deu a Rússia como ao mundo, de fato,
porque literalmente reansformou
um país outrora agrícola
e analfabeto, de fato,
na grande potência que a Rússia
através da sua revolução
se transformou, de fato,
e, a prova disso resta
nesses realmente
trio de excelentes escritores
quais, confesso que me marcaram,
apesar da maioria de suas obras
ter lido e assim conhecido
já residindo nos Estados Unidos,
e portanto foram em inglês, é claro.