Viagem sem volta
Marlene desde adolescente
que a todos revelou
ter realmente nascido
com uma mentalidade livre
e, por ser filha única
e pertencer à classe alta
dessa paulistana sociedade,
além de ter sempre estudado
em uma das melhores escolas
particular dessa super rica cidade,
agora estava prestes a se formar
na prestigiada USP, em engenharia
na área da computação,
onde pretendia continuar
e, assim o Mestrado tirar.
E, quando a festa de formatura
do seu Bacharelato chegou,
seus pais naturalmente felizes
lhe presentearam uma viagem
ibclusiva para Costa Rica,
país que sempre desejou conhecer
devido a sua beleza tropical
e as suas limpas e quentes águas do mar
onde desde criança sonhava nelas mergulhar.
Mas oque realmente ninguém esperava
´w, que, lamentavelmente seria
a última vez que veriam
a sua filha tão querida
naquela chuvosa noite
no aeroporto internacional de Guarulhos,
nessa verdadeiramente extraordinária
cidade de São Paulo,
daí naturalmente ser tão badalada.
Porque no mesmo dia que Marlene chegou
naquela nação por ela tão sonhada,
do seu quarto num elegante hotel
para os seus pais ligou
e, totalmente excitada vos falou
que, quando a tarde chegasse
e, logo após o almoço,
iria alugar um carro
porque queria aquele país melhor conhecer,
ficando combinado de lhes telefonar
para, então melhor vos contar
o que realmente sobre aquele lugar
tinha naturalmente achado.
Mas a noite chegou e o seu telefonema
infelizmente nunca chegou,
foi aí que os seus pais começaram
naturalmente a ficarem preocupados
e, mesmo sabendo que a sua filha
sempre fora uma pessoa independente,
por outro lado era uma mulher responsável
e, por essa razão naturalmente costumava
sempre cumprir com tudo que dizia
que iria fazer, é claro.
E, por quatro horas já terem se passado
em relação ao horário
que tinha com os seus pais combinado chamar,
que tinha sido as sete horas da noite
e, portanto antes de irem jantar,
exatamente as onxe horas da noite,
seus pais, agora aflitos,
decidiram o hotel chamar
e, foi aí que souberam
que a sua querida filha Marlene,
tinha alugado um carro e saído
as treze horas da tarde,
após ter almoçado no hotel
e, portanto exatamente como ela
com eles tinha falado,
mas que ainda não tinha retornado,
fato que os seus pais imediatamente estranharam
e, combinaram com a recepcionista
dela automaticamente ligar
independentemente do horário
e, foram logo se deitar
mas, não conseguiram dormir, de fato.
Quando um novo dia raiou
mas o telefonema não chegou,
então outra vez ao hotel telefonaram
mas sem resultados práticos,
foi aí que contrataram
um investigador privado
e, em seu próprio jato
para a Costa Rica viajaram
mas, apesar de todos os esforços
nunca o seu corpo encontraram
apesar dos policiais locais
terem por duas semanas tudo vasculhado,
para a sua tristeza de terem perdido
a única filha que tiveram,
daí terem por muito tempo
ficado naturalmente inconformados
por esse tão trágico acontecimento
em suas vidas, de fato.
Silvio Parise
Enviado por Silvio Parise em 29/01/2024