Confissão de um simples autor
Quando finalmente decidi
começar a publicar
os meus textos poéticos
que tinha inicialmente
vos escrito no papel,
participando assim pela primeira vez
numa coletânea realizada
por uma editora carioca
exatamente no ano de 2002,
em celebração ao Natal, de fato,
confesso ter ficado tão animado
graças a minha querida mamãe, é claro,
que poemas, acrósticos, sonetos e poesias
sob o pseudônimo de "Mainá Medeiros",
há mais de dez anos em jornais portugueses
nos Estados Unidos publicava
mas, naquela altura usando
um diferente pseudônimo
"Flor de Lis", intitulado.
E, por ela ter me encorajado
a escrever e publicar, de fato,
totalmente encorajado por ela
que foi a minha grande mentora
além de uma excelente mãe, é claro,
no ano seguinte totalmente entusiasmado
publiquei o meu primeiro livro
intitulado " Poemas da Interligação", em 2003,
onde verde e radiante participei
da minha também primeira participação
na "Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro",
onde tive realmente variadas emoções
mas, que posso definitivamente dizer
ter naturalmente amado.
E, por ter sido um iniciante
com uma bibliografia de um livro solo
e participação em apenastrês coletâneas,
era totalmente desconhecido, é claro.
E, com o passar do tempo
retornei no ano de 2009, mas não vendi nenhum livro
durnte as quase duas horas que na Bienal passei
como se fosse apenas um manequim, de fato.
Quando o meu tempo de apresentação terminou,
retornei com os meus dois primos amados
que ficaram comigo hospedados
na sempre agitada praia de Copacabana, é claro,
retornando aos Estados Unidos
após as belíssimas cidades montanhosas
Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo
por quase uma semana ter visitado.
Foi aí que decidi colocar na internet
os meus já quase doze livros na altura
para serem vendidos, inclusive os quatro
publicados em co-autoria com mamãr,
e, para a minha surpresa,
pois mamãe se passou no dia do seu aniversário
em dezembro de 2007,
quando completou 93 anos exatos.
E, para a minha admiração em dois anos
vendi quase quinhentos livros
mas, conforme continuava escrevendo
e, francamente "chuvas de letras" do cosmo recebendo,
em minhas noturnas meditações
comecei claramente a entender
que, realmente existimos interligados
e, devido as verdadeiras visitações
incluindo também mamãr,
então não me senti no direito
de ao mundo vender esses textos
pois, francamente não me sentia feliz, de fato,
decidindo fechar a minha página
paga do site e à partir de 2011,
nunca mais vendi nada,
porque não senti que essas obras poéticas
eram na realidade totalmente minhas
e, por isso desde aquele ano que determinei
rudo que escrever não cobrar nada,
porque por livremente esses versos receber
inesperadamente e gratuitamente,
então não devo-lhes cobrá-los,
e assim faço e talvez por isso
essas chuvas de letras nunca pararam
e, não sinto que irão parar
e, quando daqui também me passar
continuarei escrevendo e enviando
para as mentes de outros autores
pois, é assim que vejo tudo isso ser, de fato,
pois nada realmente é nosso,
isso só existe devido o nosso ego, é claro.
Silvio Parise
Enviado por Silvio Parise em 12/01/2024