Silvio Parise
A criação poética é a forma mais sublime de se expressar o amor através das palavras.
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Textos
A realidade
Visitando diferentes parques
como também vendo
tanto estátuas como
até mesmo monumentos
zelados por alhumas sociedades,
claramente vejo essa realidade
assim como dualidade
ou seja; que não importa quem somos
fizemos e portanto fomos,
porque de verdade o nosso corpo
mortal naturalmente passará
e, o espírito livremente continuará
existindo para eternidade
pelo claro fato que nunca morrerá de verdade
apenas naturalmente se mudará
para dentro de outro corpo
independente da sua aparência na realidade.
Portanto após ver esses vultos
construídos em ferro ou mármore
em lembrança pelo tudo que fizeram
geralmente conquistas de territórios
quais, décadas depois perderam
por já terem se passado,
apesar de toda glória na época vivida
apesar das milhares vítimas
que, em sua brutais conquistas padeceram,
vejo não passarem de ciclos
escritos na nossa história
mas, que em breve serão esquecidos
devido as novas páginas agora escritas
que sempre trazem violências e riscos.
Por isso perplexo fico
com a mentalidade humana
de eternas construções e destruições,
dando sempre importância ao poder
e, nunca se incomodando com o sofrer
por ser momentâneo
da mesma maneira que é
essa nossa vida física, de fato,
onde importãncias são dadas
mais a construções de ferro e pedras
graças as conquistas através da força
do que um simples ser
que constantemente luta
somente para sobreviver
[,
sendo geralmente rejeitado
pela própria sociedade onde co-existe
e, quando se passa o seu corpo
acaba enterrado em simples valas,
essa é a complexa realidade que vivemos
em relação à essas criações
muito mal contadas e barradas,
porque revela uma dualidade interior
que, claramente para mim,
nos apresenta um espírito
que realmente não tem fim,
daí deveria ser o centro da história,
e não seres que por aqui passaram
destruindo e matando mas, que mesmo assim
se imortalizaram aparentemente, é claro,
até chegar outro e destruir
todos os livros e estátuas outrora construídas
em suas memórias pelo que fez
em suas massivas destruições
vistas como grandes vitórias
nessa totalmente esquisita graça.
Silvio Parise
Enviado por Silvio Parise em 06/11/2023
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