Autodidata, advogado, poeta e escritor
esse fenômeno baiano brasileiro
foi vendido pelo seu próprio pai
em São Paulo como escravo
onde foi dito nesse estado ter vivido
durante oito anos,
se libertando por ele mesmo, afirmam.
Também se alfabetizou frequentando
uma biblioteca da cidade
tornando-se assim num autodidata
como também libertacionista
onde dizem ter liberado
mais de quinhentos escravos
dos aproximadamente sessenta mil
que tinham ilegalmente sido compeados
após a lei Áurea ter sido assinada
portanto, claramente mostrando
que os portugueses sempre foram racistas
e, por isso a escravidão abraçaram,
vendo-a apenas como um comércio, de fato,
onde os lucros eram grandes
e, em pleno século dezenove
onde a nobreza e a riqueza era só no que pensavam.
Obrigado abolicionista e grande brasileiro
baiano Luiz Gama, pela sua coragem
e fantástica história, pois fosses também escravo
se autolibertasses e ajudasses a libertar
outros que estavam na mesma condição
em que estivesses, de fato.