Analisando as obras desse que realmente foi o maior escritor latinoamericano e um dos maiores do mundo, vejo sem espantos que, por viver num tempo bem mais racista quando comparado com o de hoje, daí clandestinamente ter sido sócio de um jornal pois, apesar de ter sido um ferrenho abolicionista não devemos nunca esquecer esse importante detalhe em relação da sua pele num tempo onde o negro era somente visto como escravo ou simples trabalhadores do campo ou domésticos. Portanto esse magnífico brasileiro e intelectual provou tanto à si mesmo como ao Brasil e o mundo que não é uma simples cor que dita quem verdadeiramente é esse ser mas sim o seu caráter, por isso qualifico-o como claramente sendo um "Capoeirista da palavra", porque driblou e lutou a sua vida inteira contra o mal que é o racismo perante uma sociedade branca e burguesa e ainda baseada na mentalidade implantada do império que sempre viu não ter lhe dado nada.