Já era bem tarde
e por isso cansado estava
nessa maravilhosa estrada
que conscientemente abracei de escritor
qual, considero ser magnífica
apesar de cansativa
devido as traduções danadas.
E, de vez em quando olhava
a lareira atentamente
sentado na cadeira em frente a escrivaninha
onde, além de cadernos e canetas
tenho também o meu computador
e, enquanto dava a última golada
no delicioso chá da Índia,
vi calmamente pela parede passar
uma silhueta de um ser
que nem para mim olhou
indo diretamente para o meu quarto
que, confesso, me deixou assustado
e, se isso não bastasse
imediatamente a luz faltou.
Despertei com os raios do sol
suavemente beijando a minha face
e, vi que estava deitado em minha cama
mas, francamente não me lembro
como nela realmente cheguei,
portanto se caminhei ou
se fui literalmente levado
por esse ser que vi caminhando
até o meu quarto, de fato,
quando já estava terminando de beber o chá indiano
que imensamente gosto, de fato.