Textos
Menino criolo
Na feira sempre estava
portanto todos os sábados
e, em troca de gorjetas
no seu carrinho de mão
rapidamente transportava
nos prédios e casas da Penha
onde essa feira se situava.
Esperto e sempre ativo
portanto ali ficava
para, mais tarde entregar aos seus pais
tudo que naquele dia tinha ganho,
menino criolo que nunca esqueci
e, que no morro do Cruzeiro morava.
Silvio Parise
Enviado por Silvio Parise em 01/09/2022