Textos
Jurema
Quando vivia em Recife
no bairro da Encruzilhada,
na rua Domingo Bastos
que, em si é uma viela,
tinha na sua pracinha
uma bela e velha árvore de Jurema
que dava uma grande sombra no período da tarde.
Sempre quando podia ali me reunia
com os meninos vizinhos
onde livre brincávamos
e, nela coletivamente mijávanos,
num tempo onde a inocência ainda reinava,
enquanto a Jurema silenciosa nos olhava.
Silvio Parise
Enviado por Silvio Parise em 25/10/2021